O homem que confessou participação no roubo do carro do cantor Péricles, em assalto na noite do dia 16 de fevereiro, em Santo André, Grande São Paulo, afirmou à polícia que vendeu o veículo por R$ 12 mil. O valor final teria sido dividido entre ele e um comparsa, que não foi encontrado até o momento.
O crime ocorreu na Vila Camilópolis, enquanto o cantor deixava a casa da mãe junto da esposa e de uma das filhas pequenas. O vídeo do momento repercutiu nas redes sociais, mas mostra que nenhum dos integrantes da família foram agredidos na abordagem.
Segundo o portal g1, Guilherme Toshihiko, que fez a confissão, possui ao menos 13 passagens na Polícia por roubos desde 2016.
Carro "depenado"
O carro de Péricles, uma Land Rover Discovery, avaliado em R$ 300 mil, foi levado com cartões bancários, documentos e uma mochila com roupas das filhas de Péricles. O item foi encontrado ainda no dia 17 de fevereiro, já completamente desmontado e praticamente sem peças, na Zona Leste de São Paulo.
Conforme informações policiais, uma das casas onde Guilherme dormia, que seria da companheira dele, foi o local utilizado para "depenar" o carro.
O homem, de 24 anos, também habitava em um endereço nas proximidades da casa da mãe de Péricles, casa apontada como pertencente a um parente dele. Uma das linhas de investigação policial busca entender se o assalto foi premeditado.
Outros crimes
Guilherme Toshihiko é suspeito de dirigir o carro utilizado no crime. Além disso, ele teria admitido que jogou as placas da Land Rover fora, após o assalto. Em outra investigação, ele é apontado como participante do roubo de um Mercedes benz GLA 200 no dia 14 de maio de 2022.
O assalto citado ocorreu no Parque São Lucas, quando uma jovem de 29 anos estava na companhia da mãe. Com casamento marcado para aquele dia, ela pediu ao assaltante para retirar o vestido do carro, o que teria irritado o homem. Em seguida ele atirou para frente, atingindo o irmão da vítima três vezes, uma no braço, outra no tórax e a última no fígado.
Conforme o Ministério Público de São Paulo, Guilherme cometeu crimes como "roubos e receptação, e é um indivíduo de acentuada agressividade". Ele já tinha a prisão preventiva decretada em junho de 2022, sendo preso na quarta após meses foragido.