Robin Williams faria 73 anos e teve seu diagnóstico errado

Filho do ator compartilhou uma homenagem ao pai nas redes sociais

O filho do ator Robin Williams, Zachary Pym Williams, publicou uma homenagem dez anos após a morte do pai. No último domingo (21), relembrou que o ator completaria 73 anos. "Pai, naquele que seria seu 73º aniversário, lembro-me de você por toda a esperança e alegria que você trouxe ao mundo", escreveu. 

"Não passa uma semana sem que alguém compartilhe comigo como você os ajudou em um momento difícil. Estou muito grato e orgulhoso de ser seu filho. Te amo para sempre", acrescentou.

Conhecido por seus papéis de humor, Robin enfrentou uma severa depressão ao ser diagnóstico com Parkinson, em 2014. Depois de ser afastado das telas e focar no tratamento, o ator tirou a própria vida, aos 63 anos. No entanto, Zachary citou um erro de diagnóstico médico no caso do pai.

Erro de diagnóstico

Em entrevista ao podcast The Genius Life, concedida em 2021, Zachary revelou que a autópsia do pai apontou que ele sofria de Demência com Corpos de Lewy (DCL), doença com sintomas parecidos com Parkinson. 

“O que ele estava vivenciando não era nada parecido com o que muitos pacientes de Parkinson vivenciam. Acho que foi muito difícil para ele. Havia um problema de concentração que o frustrava, havia problemas relacionados com a forma como ele se sentia e também do ponto de vista neurológico, ele não se sentia muito bem. Fiquei muito desconfortável”.
Zachary Pym Williams
Filho de Robin Williams

Para ele, o diagnóstico incorreto pode ter "agravado a situação" do pai, uma vez que impediu que Robin seguisse trabalhando e afetou sua saúde mental.

“O diagnóstico foi diferente da doença, então acho que pode ser uma situação em que você está tomando coisas e só sentindo os efeitos colaterais (da medicação) ”, afirmou Zachary.

Carreira de Robin Williams

Robin Williams é conhecido por seus papéis em filmes como "Sociedade dos Poetas Mortos" (1989), "Patch Adams - O Amor é Contagioso" (1998), "O Homem Bicentenário" (1999) e "Uma Noite no Museu" (2006).

Ele venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante em 1998, por "Gênio Indomável", no qual contracenou com Matt Damon.