Jeffrey Dahmer foi espancado até a morte em novembro de 1994 por Christopher Scarver, que estava incomodado com as provocações do serial killer dentro da penitenciária.
O assassino revelou ao New York Post, em 2015, que cometeu o homicídio porque seus olhos pareciam impenitentes sobre os crimes praticados por Dahmer, entre eles desmembrar e comer pessoas.
"Ele cruzou a linha com algumas pessoas - prisioneiros, funcionários da prisão. Algumas pessoas que estão na prisão estão arrependidas, mas Dahmer não era uma delas", justificou à publicação.
Christopher lembrou que o rival usava pacotes de ketchup para simular o sangue das vítimas e moldava a comida da prisão na forma de partes do corpo para fazer jus ao seu apelido de Cannibal.
No entanto, o advogado de Dahmer, Gerald Boyle, alegou que insultar não era o "estilo" do seu cliente. "Ele matou pessoas, mas não insultou as pessoas. Nunca o vi fazer nada que me levasse a acreditar que ele imitaria as mortes que causou".
Quem é Christopher Scarver?
Condenado à prisão perpétua em 1990 pelo assassinato de Steven Lohman, Scarver foi um trabalhador do Wisconsin Conservation Corps. Ele teria começado a beber e ouvir vozes o chamando de "o escolhido" após ter sido demitido. O homem voltou à empresa e exigiu dinheiro de um gerente e ao receber US$ 15, atirou em Lohman três vezes.
Em 2003, Scarver foi transferido para uma instalação no Colorado com outros presos diagnosticados com doenças mentais "em resposta a uma ação coletiva" movida por outros detidos.
O homem continua preso. Atualmente, ele escreve poesia, composições musicais e até um livro chamado "The Child Left Behind", em 2015.