Quais foram os casos de polícia no BBB? Veja lista

Ex-participantes do programa já foram alvos de inquéritos e acusações

Entrar para o Big Brother Brasil virou sinônimo de busca pela riqueza desde que o programa foi ao ar pela primeira vez. Nesse meio, claro, vem as consequências da fama, exposição recorrente e as possibilidades de adentrar em um universo midiático cheio de oportunidades. O que ninguém espera, nem no pior dos cenários, é virar caso de polícia dentro do confinamento.

Entretanto, mesmo com as câmeras funcionando 24h por dia na "casa mais vigiada do Brasil", alguns ex-participantes do jogo ficaram conhecidos por posturas inadequadas e até mesmo por acusações criminosas em meio ao programa, seja dentro ou fora dele. 

Casos de agressão, racismo e até mesmo de importunação sexual já foram pauta no reality show global, rendendo processos e investigações fora dos estúdios. Com a proximidade da estreia da nova edição, montamos uma lista de alguns dos casos de polícia do BBB divulgados até então. Confira:

Acusação de pedofilia

Na 16ª edição do BBB, o ex-participante Laércio Moura contou aos demais brothers que se interessava por meninas mais novas. A declaração foi condenada pela jornalista Ana Paula Renault, uma das sisters da edição, que o acusou de pedofilia ainda dentro do programa.

Com a repercussão do caso, Laércio passou a ser investigado enquanto o programa ainda estava no ar, mas as demais informações sobre o caso não chegaram a vir a público neste momento.

Após deixar o programa, ainda em maio daquele ano, o ex-BBB foi preso, acusado de oferecer bebida alcoólica e por possível abuso de uma menina de apenas 13 anos. Por conta de mensagens no aparelho telefônico, que comprovavam a denúncia, Laércio foi condenado a 12 anos de prisão.

Acusação de estupro

No Big Brother Brasil 12, o caso envolvendo Daniel Echaniz e Monique Amin também virou alvo de inquérito policial. Na época, as câmeras de um dos quartos da casa flagraram uma intensa movimentação na cama em que os dois estavam, mesmo com a participante indicando bastante embriaguez.

A relação, segundo a repercussão da época, teria ocorrido sem o consentimento da moça, o que levou à expulsão de Daniel do programa. Já fora da casa, segundo as investigações policiais, Daniel foi considerado inocente.

Expulsão para depoimento

Já em 2019, na 19ª edição do programa, o acreano Vanderson Brito foi desclassificado da disputa pelo prêmio de R$ 1,5 milhão  após ser alvo de um inquérito instaurado fora da casa do reality.

Na época, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Rio Branco (AC) registrou denúncias por lesão corporal leve e por estupro. Além disso, um Termo Circunstanciado de Ocorrência por importunação ofensiva ao pudor também foi contabilizado.

Cerca de um ano após a saída do BBB, Vanderson foi inocentado pela justiça acreana. Em contrapartida, resolveu mover 19 ações de indenização material e moral, com reparação de danos, contra quem compartilhou imagens caluniosas em redes sociais, o estado do Rio de Janeiro e as mulheres que fizeram a denúncia contra ele.

Agressão na casa

O médico-cirurgião Marcos Harter foi expulso do Big Brother Brasil 17 após ser acusado de agredir Emily Araújo, então namorada dele, dentro do confinamento. Na cena, televisionada na Rede Globo, Marcos chegou a beliscar a jovem e pressioná-la contra a parede.

Um dia após o ocorrido, a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu inquérito para investigar a ação do ex-participante. Logo após a expulsão, o relato de Emily no confessionário, no qual mostrava os hematomas, viralizou nas redes sociais. 

Intolerância religiosa

Em 2019, durante a exibição do BBB 19, a advogada Paula von Sperling foi indiciada pela Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) sob acusações de preconceito e intolerância religiosa com o então participante do programa Rodrigo França.

A investigação começou após declaração de Paula, que viria a ser a campeã da edição, com outros colegas de reality. Na ocasião, ela citou que teria "medo" de Rodrigo diante das falas dele sobre Oxum, orixá da umbanda.

A abertura do inquérito foi feita em fevereiro daquele ano, mas Paula não chegou a sair do confinamento para prestar esclarecimentos.