O ator Marcos Oliveira, o eterno Beiçola de "A Grande Família", desistiu de se mudar para o Retiro dos Artistas. O artista, de 67 anos, que expôs a difícil situação financeira que tem vivido, mudou de opinião após receber R$ 50 mil de Deolane Bezerra e saber que todos os animais de estimação não poderiam viver no local com ele.
“São as minhas filhas, tenho três: a Mel, a Preta e a Lolita. A única afetividade que eu tenho na vida são com essas cachorras. Lá só podia receber uma. O que eu ia fazer? Jogar duas fora? Não tem como. Prefiro aguentar mais um pouco”, disse o ator ao programa Fofocalizando nessa segunda-feira (2).
À Quem, a diretora do Retiro dos Artistas, Cida Cabral, explicou o que foi combinado com Marcos: “Quando falei com ele na sexta-feira (29) e deixamos tudo acertado, ele explicou que tinha três cachorros. Eu falei que a casa era muito pequena para ter três, que ele poderia trazer um. Ele concordou e falou que ia ver com o veterinário (para ficar com os outros)”. Nessa segunda, o ator faria uma visita ao retiro para conhecer a casa que seria dele, mas não compareceu.
A diretora do estabelecimento, que disse já ter tentado mais de uma vez convencer o ator a morar no retiro, ligou a desistência de Marcos à quantia que recebeu. “Nós prevíamos que, após as doações, ele iria desistir mais uma vez. Mas nossa parte nós fizemos, que foi a de contactá-lo, oferecer [ajuda] e abrir as portas. Quando estava tudo certo [para ele vir], apareceu essa doação de R$ 50 mil e mais uma vez ele desistiu”.
"Salvou a minha vida", diz Marcos sobre Deolane
Após a doação, o artista foi só elogios a Deolane Bezerra, conhecida nacionalmente por sua participação em "A Fazenda 14". Ele se encontrou com ela no domingo (1º): "Foi o que salvou a minha vida, a minha alma. Eu tô conseguindo trabalho também e quero pagar as minhas dívidas que o golpista me deixou. Eu tô pronto pra continuar o meu trabalho, a minha dignidade", declarou, sem detalhar o golpe que sofreu.
Ainda em entrevista ao Fofocalizando, o veterano fez um apelo para que "o golpista" se entregue à polícia. "Tenho o meu nome a zelar, é a única coisa que eu tenho. Quero recuperar a minha dignidade. Se ele pagar as contas, posso trabalhar com a cara limpa, e não com medo das coisas".