A mãe de Larissa Manoela, Silvana Taques, se pronunciou após mensagens em que ela chamava a família do genro, André Luiz Frambach, de “macumbeira” virem à tona. Na declaração, dada nessa quarta-feira (23), ela também esclareceu os rumores de que teria sido intimada a depor em caso de discriminação e preconceito religioso.
No comunicado divulgado pelo Fofocalizando, Silvana argumentou que o termo foi utilizado em um momento de vulnerabilidade: “Estas palavras foram ditas em momento de extrema tristeza e ela não tinha nenhuma intenção de ofensa”, explicaram os advogados.
Sobre os rumores de intimação judicial, iniciados pelo próprio programa, a mulher afirmou não ter recebido nenhuma notificação sobre a suposta queixa-crime. A informação foi reforçada por Rita Salim, delegada responsável pelo caso.
“O registro foi confeccionado ontem, após a notícia-crime apresentada pela comissão. Hoje, iniciamos as diligências preliminares e, por enquanto, não há nada de depoimento marcado”, declarou Salim.
Procurada pela atração, a assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que nenhuma das partes envolvidas chegou a ser intimada e que ainda não existem datas definidas para a realização dos depoimentos.
RELEMBRE POLÊMICA COM LARISSA MANOELA
Em captura de tela divulgada pelo jornalista Lucas Pasin, a mãe de Larissa Manoela responde a mensagens da filha, enviadas em 24 de dezembro do ano passado, onde a atriz a deseja um feliz natal.
No contato, Silvana pede que Larissa esqueça que ela é sua mãe, e afirma que ambas tomaram suas decisões. “Esqueça que eu sou sua mãe! Nem li sua mensagem e já apaguei! Você fez suas escolhas e eu também”, afirmou ela.
Em seguida, a mulher dispara contra a família do genro, com quem Larissa preferiu estar na véspera de Natal: “Esqueci de te desejar… que você tenha um ótimo Natal aí como todos os guias dessa família macumbeira”. A família do ator é espírita kardecista.
O uso do termo “macumbeira” foi considerado pejorativo pela Comissão de Combate a Intolerância Religiosa do Rio, segundo a notícia-crime assinada pelos advogados Carlos Nicodemos Oliveira Silva e Maria Fernanda Fernandes Cunha.
Na ação, a entidade argumentou que o comentário de Taques teria “ultrapassado limite de intolerância” contra a religião: “Dessa forma, mostra-se que a manifestação de Silvana extravasa os limites da livre manifestação de ideias, constituindo-se em insultos, ofensas e estímulo à intolerância e ao ódio contra as religiões de matriz africana, não merecendo proteção constitucional e não podendo ser considerados liberdade de expressão, enquadrando-se no crime de racismo.”