A morte da influenciadora digital Belly Palma foi confirmada nas redes sociais na noite de segunda-feira (30). Ela sofreu um engasgo seguido de uma parada cardiorrespiratória na última sexta-feira (26) e estava internada.
"Todos os primeiros socorros foram prestados e conseguimos levá-la ao hospital, onde ela seguiu internada até hoje, segunda-feira (29/08/2022), quando veio a óbito por morte encefálica", comunicou o post na rede social que levava uma imagem da ativista e modelo junto das datas de nascimento e óbito.
Em nome da família e amigos desejamos toda luz, força e conforto aos que ficam. Belly foi um exemplo de amor, alegria, resiliência, superação e esforço em sua vida pessoal e na luta das pessoas com deficiência no Brasil. Que fique sempre registrado cada momento, pensamento e reflexões que ela trouxe e que se transforme em um legado de amor, gratidão e inspiração para todos nós. Em breve teremos informações sobre velório e sepultamento
Izabelle Marques nasceu com uma má formação na medula espinhal, conhecida como mielomeningocele. Em seu site, Belly conta que passou por mais de 35 cirurgias ao longo da vida.
Luta contra o capacitismo
Aos 29 anos, Belly Palma levantava a bandeira da visibilidade das pessoas com deficiência. No Instagram, produzia conteúdos que faziam refletir e questionar e iam contra estereótipos pré-estabelecidos aos PCDs.
Durante a vida, foi gestora de moda inclusiva da Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “Sou cadeirante e, como sempre adorei moda, me matriculei em um curso oferecido pela Secretaria. Jamais imaginei que três anos depois estaria coordenando este trabalho”, explicou ela em entrevista à Vogue Brasil, quando foi entrevistada em janeiro de 2020.
“Não basta apenas falar de inclusão, é necessário fazer de fato. As empresas de moda precisam ser claras quanto ao seu discurso, que deve ser sempre verdadeiro, mesmo que seja pontual”, defendia Belly Palma.