O ator Devin Ratray está sendo acusado de estupro em um caso de 2017, segundo a CNN americana. Ele ficou conhecido ao interpretar o irmão mais velho de Macaulay Culkin no filme "Esqueceram de mim". Em outro caso, o ator é acusado de violência doméstica por outra mulher, sua ex-namorada.
Segundo a CNN, a segunda acusação surgiu depois de o ator ser preso por violência doméstica, no ano passado. Conforme a reportagem, Lisa Smith procurou a polícia, ao ver notícias sobre a prisão do ator, para saber por que a sua denúncia contra ele, feita em 2017 em Nova York, não foi investigada.
Acusação do crime
Lisa, que atualmente mora em Utah, foi informada que os promotores acreditaram que ela queria permanecer anônima e não prestar a queixa e, por isso, o caso foi encerrado.
Ela disse em entrevista se sentir devastada pelo encerramento do caso, já que cooperou com a investigação: viajou para falar com os investigadores no Ministério Público de Manhattan, em Nova York, e forneceu uma roupa que usava na noite do suposto crime para uma possível análise de DNA.
"Lembro de acordar e não conseguir me mexer. Não conseguia abrir os olhos, mas podia ouvir o que estava acontecendo e sentir o que estava acontecendo. Eu sabia que as outras duas pessoas tinham ido embora e eu ainda estava no sofá", disse ela à CNN.
Ela fez a queixa para a polícia algumas semanas depois do ocorrido. Em novembro do mesmo ano, um investigador de Nova York viajou para Salt Lake City, em Utah, para onde Lisa tinha se mudado, para entrevistá-la. Em janeiro, o mesmo investigador marcou em seu relatório que ela não queria processar Devin Ratray.
Mesmo depois disso, Lisa foi à Nova York para a entrevista no Ministério Público. A partir de então, ela não teve mais informações sobre a investigação. No ano seguinte, ela encontrou a roupa que vestia na noite do suposto ataque e enviou para a polícia para uma possível análise de DNA.
Devin Ratray nega
Ratray negou a acusação de estupro. Ele disse à CNN se lembrar do encontro com Lisa, mas nega que a tenha violentado. "Nós não fizemos sexo", disse. Ele disse que o encontro foi consensual, mas que não podia fazer sexo porque era "impotente".
Ainda conforme a reportagem, a polícia de Nova York se recusou a responder as perguntas sobre o tratamento do caso. Um porta-voz confirmou que "está em contato" com Lisa, mas não deu informações sobre o andamento da investigação.