A atriz francesa Adèle Exarchopoulos relembrou as gravações do filme "Azul é a Cor Mais Quente", lançado em 2013, em que precisou fazer cenas mais íntimas. Segundo ela, os momentos em que precisava performar sexo foram traumatizantes e humilhantes.
"Eram humilhantes as gravações e algumas vezes me sentia como uma prostituta. O diretor Abdellatif Kechiche usava três câmeras, e quando você precisa fingir um orgasmo por seis horas… Não dá para dizer que não foi nada. O difícil para mim era mostrar mais os meus sentimentos do que o corpo", revelou em entrevista recente ao Daily Beast.
Após a experiência com esse filme, a atriz passou a impor mais limites em gravações de cenas de sexo. Mesmo após dez anos do lançamento da película que venceu Palma de Ouro do Festival de Cannes de Melhor Direção, ela ainda guarda más lembranças.
Gravações no set
No set de filmagem, o diretor desejava que as atrizes entregassem tudo. "A maioria das pessoas nem ousa pedir as coisas que ele pediu, e elas são mais respeitosas", disse. As informações são da Folha de S.Paulo.
"As cenas de sexo são coreografadas, o que deixa o ato menos sexualizado. Você tem que estar fora do corpo".
Na produção "Passagens", dirigido por Ira Sachs e lançado neste ano, Adèle detalhou os próprios limites. "Falei que não tinha e não tenho problemas com cenas de sexo, mas não quero que as pessoas vejam meu corpo como viram antes. Então encontramos outro caminho. Ira não estava interessado em ver meus seios e meu corpo", disse.