Um homem identificado como irmão do cantor Tony Salles, vocalista do grupo Parangolé, morreu em operação policial — realizada em Salvador — na quinta-feira (18). Conforme o portal de notícias baiano BNews, Antônio Carlos de Oliveira Santos, conhecido por Coquinho ou Coquito, foi morto durante a Operação Licuri, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A reportagem local descobriu que o suspeito é irmão do cantor por parte de pai, mas pessoas próximas ao artista afirmaram que os dois não tinham convívio familiar.
Coquinho é apontado pela Polícia Civil da Bahia como o gerente do tráfico no bairro do Rio Sena e responsável pela gestão das armas usadas em ataques contra grupos rivais.Na ação, outros dois homens também foram mortos.
30 mandados de busca e apreensão
Conforme informações divulgadas no portal da Polícia Civil da Bahia, no total, oito investigados foram alcançados, sendo dois deles resistentes e seis presos. Foram cumpridos ainda 30 mandados de busca e apreensão. Armas foram apreendidas durante a operação e serão periciadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
"Durante a apuração, descobrimos que o grupo estaria comprando armamentos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os alvos alcançados são de altíssima periculosidade e ajudarão o DHPP a desencadear novas investigações sobre o grupo", informou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro.
Um dos presos também é investigado pela prática de crimes contra o patrimônio. Ele, que foi preso em Rio Sena, é apontado como integrante de um grupo criminoso que atua furtando celulares em grandes festas, inclusive no Carnaval do Rio de Janeiro.
Além de Rio Sena, a Operação Licuri ocorreu nos bairros Curuzu, Alto da Terezinha, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana, Uruguai, Ilha Amarela, Plataforma, Itapuã, no município de Simões Filho e na cidade de São Paulo.
Participaram da operação policiais do DHPP, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), além de guarnições da Rondesp, Choque, Bope, Gêmeos e Cipe Polo, da Polícia Militar.