O Brasil ganhou mais de 11 milhões de novas empresas nos últimos anos no Brasil, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Embora as atividades sejam diversas, os motivos apontados para a abertura foram os mesmos: a necessidade. A maioria é classificada como microempreendedor individual (MEI), em que uma pessoa trabalha por conta própria.
Em meio à instabilidade econômica, é comum que muitos brasileiros ingressem no empreendedorismo. Contudo, pensar em negócios lucrativos usando a criatividade para se destacar é um grande desafio, principalmente em um cenário de recessão e incertezas causadas pela pandemia global do novo coronavírus. Por isso, é importante acompanhar as mudanças do mercado para suprir as novas demandas do consumidor. Confira, abaixo, três segmentos que estão em destaque atualmente.
Alimentação saudável
O consumo de alimentos saudáveis é crescente no país. De acordo com dados do Euromonitor Internacional publicados em 2021, as vendas de produtos de apelo saudável atingiram R$ 100 bilhões em 2020 – um recorde histórico no Brasil.
Essa necessidade abriu espaço para os produtos orgânicos certificados, sem glúten, com menor teor de sódio e vegetarianos. Nesse cenário, pode ser o momento ideal para abrir seu negócio de marmitas saudáveis ou vender produtos naturais pela internet, por exemplo.
Clubes de assinatura
Livros, cosméticos, vinhos, cafés e até produtos do universo geek, os clubes de assinatura estão em alta no mercado brasileiro. De acordo com dados publicados pela consultoria Betalabs em 2021, o setor cresceu 60% em 2020 e já soma mais de quatro mil clubes ativos, dos quais 800 foram abertos durante a pandemia.
Nesse modelo de negócio, os assinantes recebem mensalmente um kit de produtos selecionados. Os segmentos de maior destaque foram os clubes de entregas de alimentos, sites de assinatura de produtos orgânicos, plataformas de assinatura de entretenimento e clubes de livros infantis.
Mercado EAD
Os cursos no ensino a distância (EAD) estão entre os negócios mais lucrativos para 2021. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram que cerca de 1,7 milhão de brasileiros realizaram matrículas em cursos EAD em 2020.
É possível entrar no mercado EAD de diversas formas, sem precisar ter uma instituição de ensino. Para começar, você pode criar um curso on-line, e-books ou abrir um canal no YouTube para monetizar seus conteúdos, por exemplo.