Isofarma já adota padrão exigido
Exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como elemento de identificação da rastreabilidade, por meio da RDC 54/2013, o código bidimensional GS1 DataMatrix começou a ser implementado em 2008 pela Isofarma, indústria farmacêutica situada no município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
> Seguir caminho dos produtos traz qualidade e custo menor
> Empresa do CE foi 1ª a rastrear frutas
> Modelo auxilia nas escolhas do consumidor
> Itens com agrotóxicos acima do permitido caíram 10%
> Pão de Açúcar completa 10 anos de carnes rastreadas
> Carrefour destaca vantagens da ação
> Prazo para adequação à norma da Anvisa é curto
> Códigos são essenciais no processo
O projeto que coloca em prática a rastreabilidade na Isofarma passou pela fase de planejamento - no qual foi mapeado o processo e adquirido o sistema de informação - e está atualmente nas etapas de configuração e estruturação da linha de produção que irá fabricar os lotes pilotos, exigidos pela Anvisa até dezembro deste ano.
Ao ter sido uma das pioneiras na implementação do código Databar, a Isofarma buscou atender às necessidades dos hospitais que já demonstravam interesse em adotar a tecnologia. "São hospitais referência, nosso maior público-alvo, uma vitrine que atesta a alta qualidade de nossos produtos", ressalta a coordenadora de Qualificação da Isofarma, Larissa Plutarco.
A empresa iniciou o projeto de inserir o padrão de identificação em sua linha de produção a partir de solicitação e parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo, que coordenou a iniciativa junto à Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil). Hoje, todos os produtos fabricados pela empresa já possuem em suas embalagens primárias (que estão em contato direto com o produto) o código.
Redução de custos
A utilização do GS1 DataMatrix na embalagem primária dos produtos da Isofarma oferece benefícios à rede hospitalar abastecida com os seus produtos, como a diminuição de erros de medicação; eliminação de processos como a reembalagem e reetiquetagem; e a prevenção à falsificação de medicamentos.
Estima-se que um em cada cinco medicamentos vendidos atualmente no Brasil é falsificado, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).