Tiara volta a ser tendência no mundo fashion

Presente desde os anos 1960 e febre nos anos 1990, acessório permite compor produções simples e sofisticadas

Com estampas, pedrarias, lisas, entre outras características. Essas podem ser algumas das versões das famosas tiaras. Ícones do mundo da moda por volta dos anos 1990 - e antes disso também - o acessório ficou marcado como aposta para esta temporada logo após o desfile de verão 2019 de Miuccia Prada, em Milão, no mês de setembro do ano passado.

Muitas personalidades entraram na onda, marcas desenvolveram novas versões e o retorno foi, enfim, oficializado. Já conseguiu inclui-lo nos looks do dia a dia?

Conta-se que as tiaras surgiram há muitos anos, ainda entre os povos antigos. Os egípcios, cretenses, gregos, etruscos, romanos e bizantinos utilizavam os adereços de cabeça para alguns tipos de formalidade ou até mesmo para uma espécie de proteção ao longo dos dias. Entre as mulheres, o ouro e as pedras preciosas eram quase uma constante e, querendo ou não, indicavam o status social ao qual elas pertenciam.

Novo momento

Atualmente, sem tanta pretensão, as tiaras podem ser a peça remanescente para complementar uma produção ou para dar um aspecto diferenciado ao cabelo. Também são usadas em eventos mais sofisticados ou importantes, como um casamento.

Para Jomara Cid, designer cearense conhecida pelos trabalhos realizados na própria chapelaria, elas podem ser "uma ótima entrada para quem não tem o hábito de vestir acessórios de cabeça".

A chapelaria de Jomara, por sinal, tem recebido encomendas cada vez mais constantes desde que o adorno se tornou tendência novamente. "Elas são parte do nosso portfólio permanente desde nossa abertura, há 8 anos, por ser um curinga no mundo dos arranjos de cabeça", afirma ao comentar que desenvolve modelos para bebês, outros mais elaborados para festas e até mesmo os casuais para diversas ocasiões.

Apostas

Além disso, a designer explica quais os modelos mais comprados até o momento: o com turbante e o inspirado no desfile Prada, denominado "Aline". Sobre isso, relata uma nova abordagem desses acessórios:

"A minha geração não está muito habituada a usar chapéus e acessórios de cabeça. Quando comecei a introduzir com visão mais urbana dos chapéus e acessórios como as tiaras, por exemplo, foi muito desafiador", pontua a chapeleira de 34 anos. Enquanto isso, chegou a vez de escolher o modelo preferido e brincar com as mais diversas produções.