Denis Lacerda fala com orgulho que sua persona drag queen, Deydianne Piaf, é uma potente assinatura. Foi com ela que o ator, humorista e DJ conquistou espaço na cena artística e fincou uma bandeira pela arte drag. Ao lado d'AsTavestidas, coletivo que encerrou sua atuação em janeiro deste ano, criador e criatura também contribuíram para conscientização e inclusão do público LGBT.
Mas a história de Denis é mais. É do menino que enfrentou a LGBTfobia ainda muito cedo, do adolescente que encontrou na Igreja o caminho para chegarb à arte, o jovem que ganhou os palcos Brasil afora, mas nunca deixou de ter seu lugar-afeto no Conjunto Ceará. E é sobre esses e outros momentos que o cearense divide com Alan Barros e Karine Zaranza, no episódio desta quinta-feira (23), do Que Nem Tu.
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Ele contou como percebeu que era um artista e também do acolhimento da família ao se assumir homossexual e, depois, quando passou a se vestir de mulher para trabalhar com teatro. Da intimidade de sua vida, compartilhou a rotina engraçada e conturbada de quem divide a casa com vários familiares.
Da sua jornada profissional, citou Carri Costa e Silvero Pereira como nomes que deram a ele oportunidade e o fizeram expandir-se enquanto artista. Sobre a seleção para o grupo que veio a se tornar As Travestidas, revelou até que ganhou um prêmio: um engradado de cerveja. A verdade é que foi muito mais!
Dos novos desafios, fazer conteúdo em tempos de redes sociais que funcionam quase como um grande palco. Mas também elencou os trabalhos que vêm por aí: filme, peça, performance! Ah, e como ainda estamos em clima de carnaval- ou fim dele- disse da alegria que foi se tornar um nome do Canrval de Fortaleza. E mais: voltar para a rua após dois anos de pandemia.