A antiga fachada do cemitério São João Batista. Os primórdios da Avenida Francisco Sá. Um trem rumo à Estação Ferroviária João Felipe. A Igreja Nossa Senhora dos Navegantes.
Reviver alguns dos lugares mais emblemáticos de Fortaleza e, de quebra, resgatar vivências pessoais neles agora será possível na Galeria Chico da Silva, novo espaço da Capital dedicado a difundir a arte e a cultura locais. Ele fica localizado no hall da sede provisória da Secretaria Municipal da Cultura (Secultfor), no bairro Joaquim Távora.
A pasta também é responsável por apresentar a exposição “Fortaleza - Coisas que o tempo levou...", que inaugura a galeria. Com obras do acervo do memorialista Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, o projeto reúne aproximadamente 100 fotos dos bairros da capital cearense.
A curadoria é de Antônio Vieira e a produção é do corpo técnico da Secultfor. A ideia é que esta seja a primeira de muitas exposições que passarão pelo novo local.
Cartografia afetiva
Para tornar o passeio mais interessante, a galeria também exibirá mapas para localização exata dos territórios, marcando, de forma imagética, uma cartografia afetiva que narra em percursos, sentimentos, símbolos e poéticas sensíveis de um tempo remoto.
No fim, o visitante se torna coautor dessa memória própria e singela, percebendo as mudanças que a cidade perpassa por meio do tempo e da construção histórica. Um percurso para mergulhar.
Serviço
Abertura da exposição “Fortaleza - Coisas que o tempo levou”
Nesta segunda-feira (15), às 17h, na sede da Secretaria Municipal da Cultura (Rua Padre Valdevino, 1040 - Joaquim Távora). Visitação: de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Acesso gratuito