O acusado de atirar e matar a fisioterapeuta Olivia Tsutsumi Ambrogi, de 43 anos, foi condenado a 30 anos de prisão pela Justiça de São Paulo, conforme decisão publicada na quarta-feira (26). A defesa de Manoel Nascimento Moreira ainda pode recorrer da decisão.
Conforme o g1, na época do crime, ele já cumpria pena em liberdade condicional por um roubo de 2016. No dia 23 de janeiro do ano passado, ele baleou Olívia na região do tórax após a vítima reagir ao assalto. O crime de latrocínio foi registrado por uma câmera de monitoramento.
Manoel foi identificado pelas gravações, sendo reconhecido por outra vítima de roubo feita no mesmo dia. Conforme a Polícia Civil, a fisioterapeuta morta no assalto é vítima de uma quadrilha que atua roubando veículos para repassar a desmanches.
Entenda o caso
A fisioterapeuta foi baleada na região do tórax e morreu após reagir a um assalto, no dia 23 de janeiro de 2023. De acordo com as imagens da câmera de monitoramento, Olívia desembarcou do carro e caminhou calmamente, até virar a esquina. Logo depois, Manoel seguiu a vítima e a empurrou. Ela caiu duas vezes no chão e o suspeito pegou o celular dela.
A fisioterapeuta ainda entrou em luta corporal com o suspeito, na tentativa de recuperar a bolsa, mas ele atirou contra ela, que ficou caída no asfalto. Em seguida, ele embarcou no veículo e fugiu do local, levando uma sacola.
Testemunhas acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e os socorristas constataram o óbito de Olívia, que estava com um ferimento na região do tórax. Segundo depoimento de familiares à polícia, a vítima prestava serviços de fisioterapia em domicílio. Ela deixou uma filha de 11 anos.
O homem levou somente o celular dela, deixando no local do crime R$ 550, cartões de crédito e débito, e ferramentas de trabalho da vítima. O carro de Olívia foi encontrado a cerca de quatro quilômetros de distância do local do latrocínio.