O suspeito de matar a enfermeira Íris Rocha de Souza foi preso, nesta quinta-feira (18), pela Polícia Civil do Espírito Santo. A identidade dele ainda não foi revelada. Conforme o Uol, a prisão foi resultado de uma ação conjunta de diversas delegacias do ES, da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social.
O corpo da enfermeira de 30 anos foi encontrado coberto de cal em uma estrada de Alfredo Chaves, no ES no dia 11 de janeiro. Ela tinha marcas de pelo menos dois disparos na região do tórax. Os familiares só conseguiram reconhecer a vítima após quatro dias, na segunda-feira (15).
Após a prisão do suspeito, o governador do estado, Renato Casagrande (PSB), elogiou o trabalho. "Resposta rápida e eficiente das nossas forças policiais comprovando que esse crime cruel, assim como qualquer crime, não será tolerado e será combatido com rigor", escreveu no X (antigo Twitter).
A jovem tinha um filho de oito anos, e o quarto da caçula, que se chamaria Rebeca, já estava sendo montado.
Investigação policial
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia do município de Alfredo Chaves. Conforme a Polícia Civil, "não há indícios de participação de nenhum servidor que pertença ao quadro da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES)".
Íris morava sozinha na cidade de Jacaraípe e tinha um filho de oito anos. Ela fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que divulgou nota de pesar. "Ela parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse", disse a instituição.
Os familiares não sabem o porquê da enfermeira estar na cidade, pois não conhecia ninguém na região. Até 2023, Íris namorava um policial militar de 27 anos, tendo um relacionamento marcado por brigas. Ela chegou a registrar um boletim de ocorrência contra ele há três meses, pois sofreu um golpe de mata-leão.
Além disso, a enfermeira ainda pediu uma medida protetiva, e relatou aos amigos que o PM estava perseguindo ela.