A sargento Stephanie da Silva Magalhães, 26 anos, foi assassinada a tiros pelo colega Isaque Frederico Silva Ferreira, 32 anos, na última sexta-feira (14). O crime ocorreu em uma festa junina organizada pelo Exército em Uberlândia (MG). O atirador foi posteriormente baleado por um policial penal e faleceu.
Conforme o g1, a vítima foi sepultada no domingo (16), em Nilópolis, no Rio de Janeiro, contando com homenagens, honras militares e salva de tiros. O tio dela, Roberto Magalhães, declarou que jovem era formada em enfermagem e estudava radiologia.
“Era super dedicada e queria seguir crescendo na profissão e chegar longo na carreira no Exército. Essa tragédia é de todos, inclusive da família do sargento que matou Stephanie. Não estamos aqui para desejar ódio. Nossa família foi criada no amor”.
Entenda o caso
A vítima Stephanie foi para a festa com amigos e o namorado, que também era militar. Os dois tinham um relacionamento há um ano.
O evento ocorreu na sede do Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Uberlândia (Gressu), no bairro Jaraguá. Havia cerca de 500 pessoas, quando o sargento do Exército Brasileiro Isaque abriu fogo contra Stephanie e o namorado dela.
O namorado da vítima teve ferimentos graves e foi encaminhado para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Já Stephanie não resistiu aos tiros e faleceu.
Isaque, que é natural de Minas Gerais, foi atingido por tiros por um policial penal que estava de folga, mas participou da festa com a família. O colega de Stephanie também morreu no local.
A Polícia Civil detalhou que o policial penal, de 45 anos, prestou depoimento na delegacia e liberado em seguida.
Investigações sobre o caso
Conforme Boletim de Ocorrência (B.O) obtido pelo portal da TV Globo, Isaque viu Stephanie na festa acompanhada do namorado dela. Testemunhas relataram que Isaque tinha sentimentos por ela, mas não era correspondido.
Por isso, ele atirou várias vezes no companheiro da jovem, que teve ferimentos graves. Depois, também disparou contra a sargento.
A Polícia Civil está investigando o caso para apurar as circunstância do crime.
O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen) declarou que "acompanha o desenrolar das investigações criminais por parte da Polícia Civil, e tomará as medidas administrativas cabíveis em relação ao policial penal que matou Isaque".