Policial Militar que matou colegas em SP tem prisão preventiva decretada

O crime aconteceu em Salto, na manhã da última segunda-feira (15)

O polícia militar, identificado como sargento Claudio Henrique Frare Gouveia, acusado de matar dois colegas, em um quartel, teve prisão preventiva decretada, após audiência de custódia. O crime aconteceu na manhã da última segunda-feira (15), em Salto, no interior de São Paulo. 

As informações são do Uol. A audiência foi realizada nesta sexta-feira (19) e foi presidida pelo juiz José Álvaro Machado Marques, da 4ª Auditoria Militar. Conforme o magistrado, o sargento possuía indícios de autoria e materialidade. Devido à periculosidade do indiciado e para aplicação da lei penal limitar foi aplicado a prisão preventiva de Claudio Henrique. 

O sargento seguirá detido no resídio militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. A defesa afirmou que irá recorrer à decisão e pedirá a revogação da prisão preventiva. O advogado Rogério Augusto Dini Duarte informou que o suspeito e a esposa estavam sendo perseguidos pelo comandante. 

Entenda o caso

Um policial militar matou dois colegas de trabalho, na manhã de segunda-feira (15), em Salto, interior de São Paulo. Segundo o g1, que ouviu testemunhas, o suspeito é sargento e teria invadido a 3ª Companhia da Polícia Militar e atirado contra as vítimas, o também sargento Roberto da Silva e o capitão Josias Justi, comandante da corporação.

O atirador se entregou e foi detido. Não se sabe ainda a motivação para o crime. As vítimas chegaram a ser socorridas e levadas para um hospital da região, conforme o UOL, mas não resistiram aos ferimentos.

O caso é acompanhado pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). "É com extremo pesar que a Polícia Militar informa que [...] dois policiais militares foram atingidos por disparos de arma de fogo efetuados por um sargento da instituição por razões ainda a serem esclarecidas. Infelizmente, as vítimas entraram em óbito", comentou, em nota, a PM.

Caso no Ceará

O episódio aconteceu 24 horas após outro semelhante em Camocim, no interior do Ceará, quando um policial civil que estava de folga invadiu a delegacia do município, assassinou quatro colegas da corporação e se entregou à PM.