A Polícia decidiu investigar vestígios de corpos na casa da família mantida refém pelo pai em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação foi motivada após o levantamento de suspeitas por parte de populares. No local, uma mulher e os dois filhos foram mantidos em cárcere privado por 17 anos. As informações são do Jornal Extra.
Em buscas iniciais, a Polícia procurou por quatro horas, com auxílio de dois cães farejadores, vestígios de cadáveres na casa. Nada foi encontrado. No entanto, a equipe recolheu amostras de terra para análise.
Os cães chegaram a apontar um trecho do terreno, mas não havia restos mortais. Foram encontrados apenas vestígios de que algo foi queimado.
Mulher nega ter corpos em casa
Em entrevista ao jornal carioca, a delegada Cristiane Carvalho disse que a mãe da família negou que mais alguém vivesse na casa ou que tivesse morrido no local. Mas a declaração ainda não é o suficiente para descartar outras linhas de investigação.
A mãe nega, mas o depoimento foi dado no hospital. E ela é vítima do caso, no momento está muito abalada.
Cárcere privado por 17 anos
O caso da família ganhou repercussão na internet nesta semana. Uma mulher e dois filhos foram libertos do cárcere privado na última quinta-feira (28). A equipe policial localizou as vítimas em uma residência em Guaratiba, Zona Oeste do Rio, após receber uma denúncia anônima.
Os jovens, que seriam filhos da mulher e do suspeito de mantê-los em cárcere, estavam amarrados, sujos e subnutridos.