Ao realizar um ultrassom para acompanhar o andamento da segunda gravidez, na última sexta-feira (12), Quezia Romualdo, de 29 anos, surpreendeu-se ao descobrir que esperava sêxtuplos. Moradora de Colatina, no Espírito Santo, a mulher agora se prepara, com o marido e a filha, para a chegada dos bebês.
Em entrevista ao G1, a mãe contou que, já no início do exame, conseguiu visualizar dois bebês: “Mas aí, a médica começou a falar: 'peraí que eu tô vendo mais um aqui, e tem outro, e mais um'. Eu comecei a ficar nervosa, tremendo. Só conseguia pensar: 'tá de brincadeira, né?'”.
Acompanhando a esposa na consulta, o marceneiro Magdiel Costa, de 31 anos, revelou ter sofrido um mal-estar durante o exame, chegando a sair do cômodo por um momento, para se recuperar.
“Na hora que ela falou seis, eu até passei um pouco mal. Saí da sala, depois voltei e perguntei se ela tinha certeza. Depois, a médica colocou pra gente ouvir todos os seis coraçõezinhos, um por um", disse o marceneiro.
GRAVIDEZ
Pais da pequena Heloísa, de 4 anos, o casal já estava tentando um segundo filho há alguns meses, após considerar os pedidos da menina por um irmão mais novo.
"Foi tudo natural. A gente já estava tentando há uns oito meses. Eu descobri a minha gravidez no final de abril. Fiz vários testes, até no laboratório. Até então, eu estava tranquila”, relatou Quezia.
Com apenas dois meses de gravidez, ainda não há previsão para o nascimento dos bebês, mas, espera-se que o grande momento ocorra até outubro. Até lá, a mãe deverá ser acompanhada por uma equipe médica, já que a gravidez é considerada de risco.
“Geralmente, sêxtuplos são prematuros. O sexo deles só vamos descobrir mais pra frente, queremos fazer um chá revelação também. A gente nunca pensa que vai acontecer com a gente. É muita criança", disse
MUDANÇAS
Após a descoberta dos sêxtuplos, a vida de Quezia e Magdiel “mudou radicalmente". Morando em uma casa com dois quartos, o casal planeja construir um novo espaço, para acomodar os bebês confortavelmente.
Além do quarto, os dois ainda pensam em adquirir uma mini van, para transportar a turma inteira.
Para manter tudo em ordem, os papais poderão contar com a ajuda de amigos e parentes: “Eu só fiquei mais tranquila mesmo depois que tive o apoio dos amigos, da família. [...] Minha mãe vai até se mudar de Vila Velha para Colatina para poder me ajudar".