O jornalista Claudio Tognolli morreu neste domingo (3), aos 60 anos, em São Paulo. Ele também era escritor e professor universitário.
A morte de Claudio foi confirmada por familiares ao portal g1. Ele sofreu complicações de um transplante de coração, além de diversas infecções. Em 2020, Tognolli sofreu um infarto.
Em nota nas redes sociais, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lamentou a perda. O jornalista foi um dos responsáveis pela criação da associação.
"O jornalista Claudio Julio Tognolli foi um nome marcante no jornalismo brasileiro, atuante como profissional de redação e na formação de jovens jornalistas, como professor da USP. Foi fundador e diretor da Abraji, contribuindo para o debate sobre a função social da profissão", diz a nota.
O velório e a cremação do corpo devem ocorrer neste domingo. Ele deixa a esposa, Numa Rigueira Ledy, e dois filhos, de 18 e 12 anos.
Carreira
Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP), Claudio Tognolli foi ganhador dos prêmios Esso, Jabuti e Folha de Jornalismo com grandes reportagens e biografias.
Entre os livros que escreveu, estão 'Assassinato de Reputações', 'História do Politicamente Incorreto' e 'Bem Vindo ao Inferno'.
O profissional atuou na Veja, Folha de S. Paulo, Estadão e Jovem Pan. Nesta última, apresentou os programas 'Morning Show' e 'Os Pingos nos Is', ao lado de Joice Hasselmann e Felipe Brasil.
Claudio era professor da USP, mas se licenciou da faculdade após o infarto e passou a trabalhar apenas para seu blog.