A jovem que cheirou pimenta, Thais Medeiros de Oliveira, 25 anos, segue internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não tem previsão de alta para retornar para casa. Conforme a mãe da trancista, Adriana Medeiros, ela deveria ter sido liberada na quinta-feira (10), mas está com um quadro de broncoespasmo. As informações são do g1.
"Estou com muita saudade e quero que minha filha volte para casa, mas entendo que ela precisa ficar lá. As filhas perguntam porque ela não volta para casa e eu penso nela o tempo todo. Quando vou fazer alguma comida que ela gostava lembro dos nossos momentos juntas e dói demais", disse Adriana.
No dia 31 de julho, a jovem tinha recebido alta hospitalar havia recebido alta do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia, mas foi internada após quatro dias depois de apresentar febre e urina avermelhada.
"Quando ela voltou a ser internada, era para ir apenas para a enfermaria, mas três dias depois ela apresentou broncoespasmo e os médicos tiraram o ventilador. Porém, mesmo sem o ventilador o quadro dela melhora e piora de repente, por isso decidiram que ela voltaria para a UTI novamente", explicou Adriana.
INTERNAÇÃO POR PIMENTA
No último dia 17 de fevereiro, Thais passou mal enquanto almoçava na casa do namorado, logo após cheirar brevemente um vidro de pimenta em conserva.
Segundo a mãe de Thais, a filha tinha bronquite e asma e sofria com crises alérgicas, inclusive, chegando a ficar cinco dias internada com uma bactéria no pulmão. Conforme informações da Santa Casa, ela teve edema cerebral.
Após a gravidez dela, ainda segundo a mãe, Thais desenvolveu asma e bronquite, além de várias alergias. Um tratamento estava nos planos da jovem, mas foi deixado de lado temporariamente antes do ocorrido por motivos financeiros.
Rubens Dias, chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Anápolis, onde ela estava internada em março, informou que a previsão médica é de que a jovem não deve retomar às atividades normais, já que apresenta dificuldade de oxigenação do cérebro no quadro neurológico.