O laudo do jovem Bruno da Silva Teixeira, 26 anos, que morreu durante uma maratona no estado de São Paulo, aponta que ele foi vítima de infarto agudo do miocárdio. O documento produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) detalha que óbito foi causado por um “esforço excessivo que pode ter sobrecarregado o músculo cardíaco”. As informações são do Metrópoles.
Bruno faleceu devido a uma parada cardíada enquanto participava de uma maratona de rua no Alphaville, em São Paulo, no dia 5 de junho. A atividade foi organizada pelo grupo empresarial comandado pelo coach Pablo Marçal, que precisou ser resgatado de uma expedição perigosa ao Pico dos Marins, em São Paulo, no começo de 2022.
Os familiares detalharam que Bruno não tinha problema de saúde, e era um corredor amador. Porém, apesar de não ter preparo físico para participar de uma maratona, foi incentivado a "desafiar seus limites" pelos organizadores da maratona. Cerca de 30 pessoas participaram do evento.
Morte durante maratona
O caso aconteceu no dia 5 de junho, quando Teixeira saiu de casa para correr 42km. No entanto, teve um mal súbito no 15º quilômetro. Os colegas ligaram para a emergência, mas decidiram levar o jovem de carro até o hospital Albert Einstein. Ele chegou com vida, mas morreu cerca de uma hora depois.
A Polícia Civil de São Paulo está investigando a ocorrência como "morte suspeita", enquanto os familiares pedem justiça. O caso foi registrado na Delegacia de Barueri e encaminhado ao 2º Distrito Policial. O corpo foi examinado pelo Instituto Médico Legal (IML).
A melhor amiga de Teixeira, Clara Serbim, detalhou que a corrida foi organizada dentro da empresa para os funcionários. A decisão de fazer os 42 km foi feita em "cima da hora". Apesar de Teixeira ser acostumado com corridas, apenas fazia curtas distâncias.
O irmão dele alertou sobre os riscos de uma maratona. "Tenha cuidado, isso dá problema no coração, precisa fazer exame", teria dito o familiar. Ao que Bruno respondeu que iria devagar, só "trotando".