A defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), alvo da Operação Ross, deflagrada na manhã desta terça-feira (11), pela Polícia Federal (PF), afirmou em nota enviada à imprensa que as delações de executivos da JBS "tentam transformar as doações feitas a campanhas do PSDB, e devidamente registradas na Justiça Eleitoral, em algo ilícito".
"A correta e isenta investigação vai apontar a verdade é a legalidade das doações feitas", complementa o advogado Alberto Zacharias Toron. De acordo com Toron, o senador tucano sempre esteve à disposição para "prestar esclarecimentos e apresentar todos os documentos que se fizessem necessários às investigações bastando para isso o contato com seus advogados".
Na manhã desta quarta, a Operação Ross - um desdobramento da Patmos, deflagrada em maio de 2017 - cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Aécio e antigos aliados como o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP). Há a suspeita de pagamento, via caixa dois e notas frias, pelo apoio do partido de Paulinho, o Solidariedade.