O Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta sexta-feira (25), as novas métricas da expectativa de vida ao nascer dos brasileiros. As informações apuradas foram tiradas da Tábua de Mortalidade brasileira, comparando os anos de 2020 e 2021.
Em 2020, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer era de 76,8 anos, já em 2021, houve um acréscimo de dois meses, fechando os 77 anos.
O aumento da expectativa de vida está ligado diretamente a queda da probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida, que, entre 2020 e 2021, passou de 11,5 para 11,2 a cada mil nascimentos.
A estimativa de vida do brasileiro vem aumentando desde 1940. Naquele ano, a expectativa ao nascer era de apenas 45,5 anos, hoje, os brasileiros vivem em média 31,5 anos a mais do que em meados do século passado.
Um novo conjunto de tábuas de mortalidade será feito após a publicação dos resultados do Censo de 2022, quando o IBGE tiver uma estimativa mais precisa da população exposta ao risco de falecer e dos óbitos observados na última década.
Novos indicadores
As Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil 2021 publicadas pelo IBGE contribuem para os indicadores de mortalidade que seriam esperados caso o país não tivesse passado pela pandemia de covid-19.
Conforme noticiado pelo g1, a publicação das Tábuas de Mortalidade no Diário Oficial da União é feita pelo IBGE desde 1999, em cumprimento ao Decreto Presidencial nº 3.266, de 29 de novembro daquele ano. Essas Tábuas de Mortalidade são calculadas a partir de projeções populacionais, baseadas nos dados dos censos demográficos.
Essa metodologia, adotada pelo instituto desde 1991, é recomendada pelos organismos de cooperação internacional e reconhecida pelos usuários de nossos dados demográficos, incluindo órgãos públicos das três esferas de governo e as principais instituições acadêmicas do país.
Após a divulgação dos resultados de cada Censo Demográfico, o IBGE estabelece novas tábuas de mortalidade projetadas. As últimas tábuas foram construídas e projetadas a partir dos dados de 2010, ano de realização da última operação censitária no Brasil.