O estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 24 anos, suspeito de criar sem autorização uma naja em sua casa, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na manhã desta quarta-feira (29). Pedro foi picado em 7 de julho pelo animal chegou a entrar em coma. As informações são do portal G1.
Pedro também é suspeito de tentar atrapalhar as investigações e foi alvo de prisão temporária, por 5 dias, que pode ser prorrogada por mesmo período. Essa é a quarta fase da 'Operação Snake', deflagrada pela Polícia Civil para investigar um esquema de tráfico de animais no DF.
O suspeito foi picado em 7 de julho e saiu do coma no dia 13. Ele precisou tomar um soro antiofídico do Instituto Butantan, em São Paulo, único animal que possuía o anídoto. A Naja kaouthia é originária da Ásia e produz um veneno que pode matar.
O estudante foi detido na própria residência. A polícia acredita que ele criava pelo menos outras 16 serpentes. A família do suspeito já foi ouvida, mas ele apresentou um atestado médico e só prestaria depoimento em agosto.
Na terceira fase da operação, a polícia prendeu um amgo de Pedro e também estudante de veterinária, Gabriel Ribeiro. Segundo a PCDF, há indícios de que ele estaria tentando obstruir diligências policiais desde o início das investigações.
Gabriel é suspeito ainda de ter ocultado 16 serpentes de Pedro Kambreck. Os animais foram encontrados em um haras na cidade de Planaltina. Ribeiro teria também deixado a naja dentro de uma caixa perto de um shopping na região central de Brasília.
De acordo com a Polícia Civil, um perito médico-legistra acompanhou a prisçao de Pedro para verificar as condições de saúde do suspeito.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) já resgatou pelo menos 32 serpentes desde que o caso veio a tona e multou a família do suspeito em R$ 81 mil.