Um jovem que teve a casa vistoriada em meio às buscas pela menina Ana Sophia, que desapareceu há dois meses em Bananeiras, na Paraíba, também está desaparecido. Conhecido como Tiago Fernandes, ele teria deixado a residência pouco depois da vistoria, mas não retornou até esta terça (12).
As informações foram publicadas pelo portal g1 e confirmadas pelo delegado Luciano Soares, superintendente da 4ª região da Polícia Civil da Paraíba. Ana Sophia desapareceu no dia 4 de julho deste ano após sair de casa para brincar com uma vizinha no distrito de Roma, em Bananeiras.
O delegado aponta que o desaparecimento de Tiago foi percebido na segunda-feira (11). O jovem, entretanto, não é considerado investigado, suspeito ou foragido da Justiça, com o caso sendo tratado, até o momento, como um desaparecimento.
Agora, a partir desta terça-feira (12), uma força-tarefa de investigadores deve traçar plano de ação para apurar o desaparecimento do jovem.
"Imagens de câmeras coletadas em imóveis no centro de Bananeiras já demonstram que ele, após descer de um ônibus próximo à mata da UFPB, se dirigiu ao centro de Solânea, a poucos metros, de forma que ele também já foi visto no centro de Solânea, porém não retornou ao seu imóvel. Ele estava sozinho, o que aparentemente demonstra que o desaparecimento ocorreu de forma voluntária", afirmou o delegado ao portal g1.
Desaparecimento de Ana Sophia
A menina Ana Sophia desapareceu por volta de 12h no dia 4 de julho deste ano. Ela saiu de casa usando um vestido florido para ir brincar na casa de uma amiga, mas nunca retornou para a residência onde vivia. Uma câmera de segurança fez imagens da menina retornando para casa.
A família de Sophia registrou o desaparecimento da menina no mesmo dia e as buscas iniciaram no dia 5 de julho. Uma força-tarefa foi montada pela Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.
No dia 28 de julho, a Polícia Civil anunciou a criação de uma força-investigativa com 11 agentes para atuação exclusiva nas investigações sobre o desaparecimento de Ana Sophia. Ao todo, são dois novos delegados, um escrivão e oito investigadores.
Já no dia 15 de agosto, a mãe da menina teve material genético coletado, como procedimento padrão, para auxiliar nas buscas e na investigação. Nenhum dado sobre qual crime teria sido cometido foi esclarecido até então.