A equipe de defesa do casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros, presos por suspeita de assassinato do menino Henry Borel, entrou com pedido de habeas corpus nessa sexta-feira (9). Advogados alegam constrangimento ilegal e "prisão desnecessária".
Os dois foram presos temporariamente na última quinta-feira (8), um mês após a morte da criança, que é filho de Monique. Eles devem ser indiciados pela polícia por homicídio duplamente qualificado.
O pedido de habeas corpus foi obtido pelo portal Uol. Defesa diz ainda que não obteve acesso aos autos do processo e que "tal situação, por evidente, viola o direito dos Pacientes [Jairinho e Monique] à ampla defesa, uma vez que encontram-se privados da sua liberdade".
Documento aponta ainda os autos estão com a Polícia Civil e que não foi possível pegá-lo em virtude da "famigerada 'coletiva de imprensa'" na saída da delegacia após a prisão.
Defesa cita ilegalidade de provas
Os advogados retornaram à tese de que a obtenção das provas que culminaram na prisão de Dr. Jairinho e Monique Medeiros foi ilegal."Os agentes conduzem o material apreendido em mãos, sem o devido acondicionamento e lacre".
VIOLÊNCIA
Segundo as investigações, Henry era agredido pelo vereador com bandas, chutes e pancadas na cabeça. Monique tinha conhecimento da violência desde o dia 12 de fevereiro, pelo menos.
Os investigadores do 16° Distrito Policial afirmam que Henry foi assassinado com emprego de tortura e sem chance de defesa, conforme o portal G1.
A criança foi encontrada morta no dia 8 de março dentro do próprio quarto em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio.