Um casal foi preso suspeito de queimar o órgão genital de um adolescente, de 17 anos, em Guidoval, Zona da Mata de Minas Gerais. Investigações indicam que o objetivo inicial da dupla era amputar o membro, mas, por fim, acabaram usando brasa para ferir a vítima.
As prisões aconteceram na última sexta-feira (17), após as autoridades apurarem a denúncia sobre o caso. Segundo a Polícia Civil do Estado, a mulher de 27 anos, que está grávida, mantinha um relacionamento com o menor e os dois moravam juntos. Nesse período, a corporação averiguou que ele já era alvo de tortura por parte da moça. As informações são dos portais UOL e Estado de Minas.
A intensidade da flagelação se agravou após o antigo companheiro dela, um homem de 31 anos e pai de um dos filhos dela, começar a morar com o casal, em agosto de 2022, para ajudar a dividir as despesas.
Em um dos episódios de tortura, a mulher teria solicitado que o suspeito segurasse o adolescente para que ela pudesse amputar o pênis dele. No entanto, devido à dificuldade em cortar o membro e a rejeição ao sangue, ela decidiu usar brasa para queimar a região.
"Mesmo lesionada, a vítima era coagida, ameaçada e mantida em cárcere privado para que ninguém soubesse dos fatos", detalhou a Polícia Civil.
Após ter acesso às informações sobre o caso, a autoridade decidiu representar pela prisão do casal de suspeitos.
Nos deparamos com um caso gravíssimo de tortura, expondo um adolescente a uma extrema vulnerabilidade, provocando intensa dor e colocando em risco a perda do membro e da função de reprodução”.
Os dois foram detidos e encaminhados para o sistema prisional, onde estão à disposição da Justiça. Já a vítima está sob cuidados médicos.