As buscas por Lázaro Barbosa de Souza, suspeito de uma série de crimes em Goiás e no Distrito Federal (DF), entraram no décimo dia, nesta sexta-feira (18). Há uma força-tarefa montada com pelo menos 200 agentes em seu encalço. Veja imagens das buscas:
Lázaro Barbosa Sousa é suspeito de cometer um quádruplo latrocínio em Ceilândia, no DF, além dos crimes em Goiás. Ele teria assassinado Cláudio Vidal, 48, e Cleonice Marques, 43, e os dois filhos do casal, Gustavo Marques Vidal, 21, e Eduardo Marques Vidal, 15.
Cleonice chegou a ficar desaparecida e foi encontrada sem vida, a 8 km da chácara onde a família morava, no Sábado (12).
Nos últimos dias, o indivíduo invadiu propriedades rurais da região do entorno, fez três pessoas reféns e baleou outras quatro, entre elas, um policial militar. O PM, que foi atingido de raspão, chegou a ser levado ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), mas já está em casa.
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O indivíduo já possui uma condenação por homicídio, no Estado da Bahia e é também procurado no DF e em Goiás por crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo.
A força tarefa para capturá-lo inclui as secretarias de segurança pública de Goiás, do Distrito Federal e as polícias rodoviária estadual e federal. São utilizados cães farejadores, helicópteros e drones que podem rastrear a movimentação dele a noite.
Na quinta-feira (17), o Ministério da Justiça autorizou o envio de 20 agentes da Força Nacional para ajudar nas buscas. A procura se concentra nas imediações de Edilândia, em Goiás, a pouco menos de 100 km de Brasília.
Na tarde desta quinta, Lázaro trocou tiros com a polícia em uma fazenda na região de Girassol. Foi o segundo tiroteio com policiais desde que as buscas pelo 'serial killer' iniciaram. A primeira ocorreu após o resgate de uma família que Lázaro fazia de refém.
De acordo com o secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, as equipes de Inteligência identificaram um padrão, na atuação do suspeito, que está sendo analisado. “Temos informações de que esse modus operandi [forma de atuação] dele já se repetiu alguns anos atrás na Bahia e ele ficou 15 dias no meio do mato, sem comida e sem água”, disse. “Nós estamos acreditando que ele está mantendo o padrão, mas está cada dia mais desgastado e cometendo erros, e é nesses erros que nós vamos pegar ele”, completou.