As buscas pelo menino Edson Davi Almeida, desaparecido na Barra da Tijuca desde o dia 4 deste mês, chegam ao 12º dia nesta terça-feira (16). A criança de 6 anos sumiu enquanto brincava com frequentadores de uma barraca de praia no Rio de Janeiro, na altura do posto 4. Conforme a CNN Brasil, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros do Rio seguem com as operações.
Na procura, são usados drones, helicóptero, motos aquáticas, mergulhadores e triciclo. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), da Polícia Civil, considera que o menino tenha se afogado após entrar no mar. No entanto, a família contestou essa possibilidade, afirmando que a criança pode ter sido sequestrada.
Na segunda-feira (15), o pai de Davi, Edson Almeida, diz que tem fé que ele vai aparecer. “Tenho fé em Deus. Ele vai aparecer”, disse à CNN.
A irmã do garoto, Giovana Almeida, disse que Edson Davi não teria entrado no mar porque tem medo. O pai também reforçou que a criança sempre pedia autorização antes de entrar na água. "Era um menino muito obediente".
Entenda o caso
A criança estava na praia da Barra da Tijuca, onde o pai trabalhava, quando sumiu. De acordo com o pai, eles chegaram no local pela manhã. A ausência do filho foi sentida por volta das 16h50 do dia 4 de janeiro.
O pai relata que estava fechando a conta de alguns clientes quando percebeu que a criança não estava por perto. "Ele está acostumado a ir comigo para a barraca. Conhece todos os funcionários, é obediente. Não iria com estranhos. Mas não sabemos o que pode ter acontecido", testemunhou.
O pai contou ainda que o garoto estava brincando ao lado da barraca, na areia, com duas crianças que aparentavam ter 7 anos.
"Sei que um gringo estava com duas crianças brincando de bola com ele [...] Ele [Edson Davi] se fazendo de goleiro. Nisso, eu atendendo um cliente, fechando conta, quando me dei conta de que meu filho sumiu. Eram 16h50, 17h, quando aconteceu", relatou o pai.