Adolescente deixou UTI de hospital logo após prisão de pai acusado de estupro, diz hospital

Batimentos da jovem de 17 anos chegaram a 190 por minuto na presença do pai

A adolescente de 17 anos, que teve o pai preso, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) poucos dias após ele ser detido por agentes da Polícia Civil. Conforme o g1, o homem de 59 anos foi preso no dia 13 de maio, acusado de estupro de vulnerável contra a filha, enquanto a jovem recebeu alta de um hospital, em São Bernardo do Campo (SP), na segunda quinzena de maio. 

As enfermeiras do hospital, que atenderam a jovem, confirmaram a informação. "Do dia da prisão dele em diante ela só teve melhora. A gente percebeu que a paciente teve uma melhora absurda do quadro clínico dela", afirmou uma funcionária que pediu para não ser identificada.

"Ela já está comendo, já está começando a se expressar. Ela já está sorrindo, mas passava noites e noites em claro, chorando e em extremo estresse", acrescentou outra enfermeira. Após deixar a UTI, ela pôde sair da traqueostomia e respirar normalmente. 

Os funcionários denunciaram o homem para a polícia após suspeitarem das alterações físicas que a adolescente tinha durante a presença do pai. As imagens foram encaminhadas ao 2º Distrito Policial (DP).

"Ele manipulava a menina, sugerindo carícias. Laudo de exame de corpo de delito constatou lesões no órgão genital proveniente de atos libidinosos, como vermelhidão e marcas de unha", declarou a delegada Kelly Cristina Sacchetto. Ele foi preso através de um pedido de prisão temporária, convertida em preventiva.

BATIMENTOS DA VÍTIMA CHEGARAM A 190 POR MINUTO

O Profissão Repórter, da Rede Globo, revelou que os batimentos cardíacos da vítima chegavam a 190 por minuto quando o pai dela passava a mão em seu corpo. A equipe do hospital revelou que o homem acariciou as partes íntimas da adolescente por baixo do avental e tocou as pernas dela.

"Sempre que o genitor se aproxima da paciente [...], os batimentos cardíacos ficam altos, já tendo chegado a 190, sendo que já por cerca de três vezes", afirmou uma enfermeira testemunha do caso.