Na cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Imunização, nesta quarta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro mostrou discursos otimista em relação ao programa. "Momentos difíceis nós vivemos, mas depois da tempestade vem a bonança que vislumbra no horizonte do Brasil. São 27 governadores que buscam o bem comum: a volta da normalidade. A solução está por vir", disse. Camilo Santana foi um dos poucos governadores presentes no evento.
O presidente ainda tentou amenizar todas as declarações negacionistas que tem feito desde o início da pandemia, como quando se referiu à Covid-19 como uma "gripezinha". "Se algum de nós extrapolou ou até exagerou foi no afã de buscar solução. Realmente, (a pandemia) nos aflingiu desde o início. Não sabíamos o que era esse vírus como ainda não sabemos, em grande parte", disse.
Na cerimônia, eram poucos os políticos que usavam máscara. O próprio presidente e o ministro da Saúde, Eduardo Pazello, não usavam o equipamento.
Plano nacional
Segundo o documento, os primeiros vacinados serão os cidadãos que estiverem dentro dos grupos de risco ou que estiverem expostos ao vírus. Dessa forma, 51 milhões de pessoas serão vacinadas inicialmente, com a leva de 108, 3 milhões de doses. O excedente é relativo às duas doses que cada um deve tomar e à possível perda de 5% do total nos processos de transporte e aplicação.
A previsão é a vacinação no País seja concluída em 16 meses, sendo os quatro primeiros direcionados para os grupos citados acima e o restante do período dedicado à "população em geral".
O plano, no entanto, não firmou uma data para o início da imunização. Para que isso ocorra, de acordo com o governo, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o registro de vacinas. Até agora, a instituição não recebeu nenhum pedido de registro.