Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, pediu a um juiz federal da Flórida que obrigue o Twitter a restaurar a conta dele na rede social, suspensa pela empresa em janeiro, após a invasão de manifestantes ao Capitólio dos EUA.
Os advogados de Trump entraram com uma moção na sexta-feira no Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Miami, buscando uma medida liminar contra o Twitter e o CEO da rede social, Jack Dorsey.
Eles argumentam que o Twitter está censurando Trump em violação de seus direitos da Primeira Emenda (que trata da liberdade de expressão), de acordo com a moção.
O Twitter se recusou a comentar neste sábado sobre o pedido de Trump.
Motivo da suspensão
A empresa baniu Trump permanentemente de sua plataforma dias depois que seus seguidores invadiram violentamente o prédio do Capitólio para tentar impedir o Congresso de certificar a vitória presidencial de Joe Biden.
O Twitter citou preocupações de que Trump incitaria mais violência. Antes do ano, Trump tinha cerca de 89 milhões de seguidores no Twitter.
Trump também foi suspenso do Facebook, do YouTube e do Google por preocupações semelhantes de que ele iria provocar violência. A proibição do Facebook durará dois anos, até 7 de janeiro de 2023, quando a empresa revisará sua suspensão. A proibição do YouTube é indefinida.