Tel Aviv, em Israel, é a cidade mais cara do mundo para se viver em 2021, segundo um estudo anual da The Economist, que destaca a disparada de preços em muitas metrópoles devido a problemas de abastecimento.
"Na quinta posição no ano passado, Tel Aviv se torna a cidade mais cara do mundo" pela primeira vez, destacou em comunicado.
Esta posição reflete "a vitalidade da moeda israelense, o shequel, perante o dólar, já que o indício toma como base comparativa os preços em Nova York", diz o estudo.
Paris e Singapura aparecem empatadas no segundo lugar, seguidas de Zurique e Hong Kong. Nova York está em sexto, mantendo o posto de cidade americana mais cara.
Maior alta dos preços em cinco anos
No ano passado, a lista era encabeçada por Paris, Zurique e Hong Kong, as três na primeira posição. Segundo o estudo, a elevação dos preços é o maior em cinco anos, a 3,5%.
"Os problemas das cadeias de abastecimento contribuíram para o aumento dos preços, a Covid-19 e as restrições sociais seguem pesando na produção e no comércio no mundo", prossegue a The Economist.
Os preços dos transportes dispararam devido ao encarecimento dos combustíveis, continua o estudo. Mas o tabaco e o lazer também tiveram fortes altas.
O estudo também destaca a inflação galopante em Damasco, Caracas, Buenos Aires e Teerã. A capital síria é, segundo o texto, a cidade mais barata para se viver.
Veja o ranking das cidades mais caras:
1. Tel Aviv (Israel)
2. Paris (França)
2. Cingapura (Cingapura)
4. Zurique (Suíça)
5. Hong Kong (China)
6. Nova York (EUA)
7. Genebra (Suíça)
8. Copenhague (Dinamarca)
9. Los Angeles (EUA)
10. Osaka (Japão)