Nos Estados Unidos e em países da Europa, diferentes experiências ofereceram casas à venda por U$ 1, com diferentes resultados.
Uma das cidades pioneiras em um projeto do tipo, denominado, “apropriação original urbana”, foi Baltimore, de acordo com a BBC.
Na cidade estadunidense, imóveis vagos foram vendidos ao preço de U$ 1 para que pessoas pudessem ter acesso à moradia. O responsável era Jay Brodie, do departamento de habitação de Baltimore.
O projeto, inclusive, enfraqueceu após a saída de Jay Brodie do departamento, nos anos 1980, perdurando até 1988.
Um plano efetivado já em 2024 também em Baltimore recupera a ideia original de Brodie em busca de regeneração de bairros da cidade.
No “Programa de Preço Fixo”, é possível comprar um imóvel ao preço de U$ 1 se o interessado comprovar ter U$ 90 mil (cerca de meio milhão de reais) para reformar o local. É preciso, ainda, ser morador de Baltimore e se comprometer a morar na casa por cinco anos.
Já em Liverpool, no Reino Unido, uma ação do tipo também ocorreu em 2013 em busca de evitar decadência urbana. Lá, imóveis foram vendidos a uma libra. Outros países europeus como Itália e Espanha adotaram sistemas semelhantes.
Apesar dos exemplos, programas do tipo são criticados por não beneficiar diretamente pessoas sem recursos para reformar o imóvel comprado a preço simbólico.