O presidente Jair Bolsonaro se juntou nesta terça (7) a uma pequena lista de chefes de Estado ou de governo que tiveram diagnósticos de Covid-19.
Além dele, foram contaminados o premiê britânico, Boris Johnson, o príncipe Alberto, de Mônaco, e o presidente de Honduras, Juan Hernández. Todos se recuperaram e estão bem atualmente.
Boris, 55, teve complicações por causa da doença e chegou a ficar três noites na UTI, no começo de abril, mas sobreviveu. Ao ter alta, elogiou os profissionais da saúde pública que salvaram sua vida.
Como Bolsonaro, ele havia minimizado a doença antes de contraí-la. Assim, o Reino Unido demorou a adotar medidas como o isolamento social, o que facilitou o espalhamento da doença. O país é o terceiro com mais mortes pela Covid-19 no mundo, com mais de 44 mil, atrás apenas de Brasil (65 mil) e EUA (130 mil).
No fim de março, o príncipe Albert 2º, de Mônaco, foi diagnosticado com a doença. Com 62 anos, ele permaneceu isolado em casa e não teve complicações. O premiê de Mônaco, Serge Telle, também teve Covid-19.
Mais recentemente, em 16 de junho, o presidente de Honduras, Juan Hernández, 51, anunciou o diagnóstico em um discurso na TV. Pouco depois, foi hospitalizado com pneumonia e ficou duas semanas internado.
"Superamos um teste, e eu gostaria que nenhum ser humano passasse pela angústia de estar entre a vida e a morte, disse Hernández ao sair do hospital, no dia 2 de julho.
Outras figuras ligadas a governos estrangeiros também tiveram Covid-19 e se recuperaram.
O príncipe Charles, do Reino Unido, foi contaminado em março. No Canadá, Sophie Trudeau, esposa do premiê Justin Trudeau, teve a doença. O marido fez quarentena também, mas não foi diagnosticado com a Covid-19.
Entre outras autoridades vítimas da pandemia estão o prefeito de Miami, Francis Suárez; o senador americano Rand Paul; o vice-presidente do Irã, Eschaq Jahangiri (segundo a mídia iraniana), e o ministro da Habitação da Austrália, Peter Dutton.