Um advogado, de 33 anos, especialista em direito previdenciário, foi morto a tiros na rua onde morava, no distrito de Belmonte, no Crato, na manhã desta terça-feira (30). Os disparos partiram de uma escopeta calibre 12, já apreendida pela polícia. Já o suspeito do crime, embora tenha sido identificado, ainda não foi preso.
O Diário do Nordeste apurou que o autor dos disparos tem antecedentes criminais por homicídio, roubo, vandalismo, porte de drogas e perturbação da ordem pública, além de ser membro de uma organização criminosa de origem paulista. A arma do crime, uma escopeta calibre 12, já foi encontrada.
O homem teria ainda rompido a tornozeleira eletrônica que usava durante a fuga após o homicídio desta manhã. Ele também teria envolvimento na morte de um policial militar, José Samuel Janoca, de 35 anos, ocorrida em 2022, na cidade de Mauriti.
'Assassinato brutal'
Socorro Duarte, mãe de Bruno Yarlley dos Santos Duarte, contou que o filho havia saído da residência para buscar o carro na casa dela. "Ele beijou as crianças e disse à esposa que ia descer, vinha pegar o carro aqui em casa. E ele caiu em frente a um prédio", disse.
À reportagem, a Polícia informou que há duas possíveis motivações do crime: a reclamação de uma pichação de uma facção criminosa e dívidas de drogas.
Para Socorro, no entanto, o filho não possuía inimigos. Segundo ela, Bruno estava cogitando fazer um mestrado e tinha dois filhos, uma de 7 anos e outro de 13 dias.
"Foi um assassinato brutal. Eu não conhecia inimigo dele. Ele gostava muito de aproveitar, era um advogado, tem dois filhinhos, um com sete anos e outro com treze dias e morava por aqui no loteamento".
O caso é investigado pelo Núcleo de Homicídio e Proteção à Pessoa (NHPP) da Delegacia Regional de Crato.