Voluntários doam quentinhas e água a caminhoneiros em trecho da BR-222, em Umirim

Cem produtos, entre almoço e água, foram doados na tarde desta sexta-feira.

Em meio a pandemia de coronavírus, ações de solidariedade se tornam cada vez mais frequentes e necessárias. Pensando nisso, na cidade de Umirim, a 95 km de Fortaleza, um grupo de amigos se mobilizou para doar quentinhas e água aos caminhoneiros que passavam na BR-222, no trecho que corta o Município. A ação aconteceu na tarde desta sexta-feira (3) e conseguiu distribuir 100 produtos.

Mesmo com o decreto estadual permitindo a abertura de restaurantes em trechos às margens de rodovias, os motoristas relatam dificuldade para encontrar locais funcionando ao longo do caminho no qual possam se alimentar

Solidarizados com a situação, os irmãos Ridley Andrade, Denise e David se mobilizaram para oferecer gratuitamente quentinhas e garrafas de água mineral, às margens da rodovia. “Estamos vendo a dificuldade dos caminhoneiros. Eles estão se arriscando para trazer alimentos para todos nós e não conseguem a própria alimentação. A gente viu que podia ajudar dessa forma, com a doação das quentinhas e de água mineral”, conta Ridley.



Na ação, foram doados 50 quentinhas e 50 garrafas de água mineral, produtos que custaram cerca de R$300. “Foi a gente mesmo que comprou os alimentos. Preparamos em nossa residência. Depois, convidei uns amigos para fazer a entrega com a gente”, lembra Ridley, que trabalha como vendedor em Umirim. “A parte das verduras pras comidas não foi preciso comprar porque eu vendo frutas e verduras. Já tinha tudo aqui. Já foi um gasto a menos!”.

Adesão

Juntamente com os irmãos, os amigos Luan, Assis, Rutimilla e Nailton aderiram a proposta e se concentraram às margens da rodovia para oferecer as doações. Um dos voluntários, Assis, ficou responsável por segurar um cartaz com a mensagem: “Doações de quentinhas para caminhoneiros”.

Aos poucos, as quentinhas e águas foram sendo doados aos caminhoneiros que passavam pelo trecho. “Todos agradeceram muito a gente. Muitos deles disseram que não sabiam nem onde iam comer porque não tinha nada aberto”, lembra Ridley. “A gente vai se organizar para fazer de novo na próxima semana".