Falhas podem ser transformadas e levar à aprovação

Especialista em concursos públicos traz dicas de como aprender com os erros e obter a tão sonhada vaga.

A vida de todo concurseiro não é feita apenas de vitórias. Quem nunca passou por um momento de desânimo, após uma reprovação? Não ser aprovado na primeira (nem na segunda ou na terceira) vez em que disputa um certame público é algo bastante comum no setor de concursos públicos. Ser reprovado não é grave – o que não pode acontecer é deixar que esse insucesso leve à desistência do grande sonho, que é a conquista de uma vaga.

Por isso, a professora Izabela Dornelas, da Central de Concursos, garante que os erros cometidos em provas anteriores podem trazer aprendizado e serem revertidos em sucesso em 2020. “A maioria daqueles que passam ‘de primeira’ no concurso dos sonhos são exceção e não a regra. A maioria dos aprovados é composta por reprovados que não desistiram, e, além disso, souberam usar a reprovação a seu favor”, garante a especialista da Central de Concursos (centraldeconcursos.com.br), empresa com 30 anos de tradição em cursos preparatórios para concursos públicos. “É normal sentir-se um pouco desanimado com a reprovação, mas a forma como você irá encará-la é que vai   fazer a diferença na sua trajetória de sucesso em 2020”, completa. 

A seguir, confira dicas da professora Izabela Dornelas para alcançar seu objetivo neste ano.

1. Fazer um diagnóstico
Pegue a correção da sua prova anterior e veja quantas questões você acertou de cada disciplina. Para exemplificar, vamos analisar um caso hipotético.

Em uma prova composta por 60 questões, sendo 20 questões de Português, 20 de Matemática, 10 de Informática e 10 de Legislação, você verificou que das 28 questões que acertou, 9 são de Português, 5 de Informática, 5 de Matemática e 9 de Legislação. Com isso, já sabe onde tem mais facilidade e qual o seu ponto fraco, que merece uma atenção maior.

“A partir deste diagnóstico, é possível também verificar os erros cometidos pelo aluno durante a preparação, para poder aprender com eles. Suponhamos que o aluno faltou em mais da metade das aulas de Matemática, mas frequentou todas as aulas de Legislação. O resultado do nosso caso hipotético se justifica. Com isso, ele não repete os erros na preparação e consegue aproveitar os acertos”, comenta Izabela Dornelas.

2. Fazer um plano realista
Com o resultado obtido na dica número 1, o aluno consegue elaborar um plano de aprovação bem mais próximo da realidade dele. A partir do diagnóstico, ele troca a meta “ser aprovado em 1 ano”, por exemplo, pela meta “estudar para aumentar de 2 a 3 acertos por mês, durante um ano”. 

“A nova meta realista tem um ótimo efeito psicológico, pois parece muito mais fácil de ser alcançada, o que afasta aquela sensação de desânimo e de estar muito longe da aprovação”, recomenda a professora Izabela Dornelas, da Central de Concursos.

De acordo com a especialista, ao final de um ano, se essa nova meta for efetivamente alcançada, representará a pontuação que faltou para o aluno ter sido aprovado na prova anterior. 

3. Ter uma atitude positiva
Encarar a reprovação como algo positivo parece falsa demagogia, mas ter uma atitude positiva diante da reprovação é o que vai determinar todo o restante da sua jornada. Pense que na próxima prova você não será mais o candidato novato fazendo a prova pela primeira vez.

“Você já sabe o que fez de certo e errado durante a sua preparação, conhece seus pontos fortes e fracos. Você agora é aquele jogador experiente, que conhece as regras do jogo: conhece aquela temperatura ambiente típica das salas de aplicação de prova, conhece o clima tenso e todos os jargões, como ‘não abrir a prova até que o fiscal  autorize’, conhece as pegadinhas da banca examinadora, sabe gerenciar melhor o tempo e a ansiedade, por exemplo”, pondera a professora Izabela Dornelas.

Portanto, o candidato antes reprovado, na prova seguinte já é um candidato experiente e muito mais próximo de ser aprovado, desde que não desista e siga firme na preparação.