A coligação que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência, protocolou neste sábado (10), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma ação para impedir o presidente Jair Bolsonaro de usar imagens dos atos do dia 7 de setembro na campanha à reeleição. As informações são do G1.
Na última quarta-feira (7), Bolsonaro participou dos atos comemorativos aos 200 anos da Independência do Brasil, em Brasília e no Rio de Janeiro. Os festejos cívicos e militares foram misturados com ações de campanha. O caso já está sendo investigado pelo TSE.
A ação de investigação judicial eleitoral movida pela Coligação Brasil da Esperança cita abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação. O texto enviado ao TSE pede que Bolsonaro seja impedido de promover ou utilizar na campanha "quaisquer materiais gráficos, fotografias ou vídeos, produzidos por ele ou por terceiros, dos atos realizados em Brasília/DF e no Rio de Janeiro/RJ no dia 7 de setembro de 2022".
Nas propagandas eleitorais e em inserções na TV, a equipe de Bolsonaro já tem divulgado imagens dos atos.
Condutas analisadas
A equipe de campanha de Lula também pediu que as condutas do candidato a vice na chapa de Bolsonaro, Braga Netto; do atual vice-presidente Hamilton Mourão; e de apoiadores do presidente que participaram dos eventos em Brasília e no Rio de Janeiro sejam apuradas.
As solicitações incluem pedidos de quebra de sigilo bancário, telefônico e de mensagens dos apoiadores do presidente que atuaram na organização dos atos de campanha. A equipe do ex-presidente Lula também pediu que o TSE tome os depoimentos de Bolsonaro, Braga Netto, Mourão e dos demais envolvidos.