Saiba como votaram os senadores cearenses na PEC da Transição no Senado

O texto mantém a parcela de R$ 600 do benefício atual Auxílio Brasil, e o financiamento de outros programas a partir de janeiro

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que libera R$ 145 bilhões para o novo governo, fora do teto de gastos recebeu voto favorável de dois dos três senadores cearenses. Apenas Eduardo Girão (Podemos) votou contra o texto. Tasso Jereissati (PSDB) e Júlio Ventura (PDT), que é suplente de Cid Gomes (PDT), foram favoráveis à proposta.

Em resumo, o texto mantém a parcela de R$ 600 do benefício atual Auxílio Brasil, e o financiamento de outros programas a partir de janeiro. Agora a mensagem segue para votação na Câmara dos Deputados.

 A proposta impõe também que o governo Lula envie até agosto de 2023 um novo regime fiscal em substituição ao teto de gastos.

Ainda antes da votação em plenário, através das redes sociais, Eduardo Girão fez críticas ao texto apresentado. 

"Tentamos audiência pública com economistas renomados para avaliar impacto do inchaço do fura teto e penduricalhos sem previsão, mas foi negada por 16 a 10 votos", escreveu. 

No primeiro turno, 64 senadores votaram a favor (eram necessários 49 votos) e 16 foram contrários. Já no segundo turno, a proposta teve 64 votos a favor e 13 contrários.

Tramitação na Câmara

A expectativa é que o texto seja analisado pela Câmara na próxima semana. Neste caso, é necessário o apoio de 308 dos 513 deputados, com votação também em dois turnos. O presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL) já sinalizou que pode pautar a votação na próxima quarta-feira (14).