A eleição para presidente do Senado, que assumirá o cargo até 2025, será realizada nesta quarta-feira (1º). Rodrigo Pacheco (PSD), candidato à reeleição, e Rogério Marinho (PL) são os favoritos ao cargo.
Até então, as bancadas têm se dividido em apoios, e Marinho, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem crescido na aprovação.
Para vencer a eleição, o candidato precisa de 41 votos, depositados de forma secreta. Caso o número não seja atingido, a votação se encaminha para o segundo turno.
Aliados de Rodrigo Pacheco
Concorrendo à reeleição, Pacheco ainda tem maior apoio nas bancadas. O PDT, inclusive, foi o primeiro a declarar voto no político, alegando que ele “representa honradez e respeito às minorias”, além de "correção na política".
O PT também declarou apoio, citando o comportamento "em defesa da democracia" mantido por ele durante atos no dia 7 de setembro de 2022 e no dia 8 de janeiro de 2023.
Segundo o portal Yahoo! Notícias, ele deve receber em torno de 40 votos.
Aliados de Rogério Marinho
Marinho (PL) se coloca como o candidato capaz de "resgatar a independência e o protagonismo do Senado", conforme declarou o presidente da sigla. Ele também defende o equilíbrio entre poderes.
Atualmente, o político sinaliza possibilidade de acatar pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), algo bem-visto aos olhos dos aliados do ex-presidente.
Perfis dos candidatos
Rodrigo Pacheco nasceu em Porto Velho (RO), tem 44 anos, mas cresceu na cidade de Passos, em Minas Gerais. Advogado criminalista, ele defendeu políticos e empresários em ações como o mensalão.
No fim de 2014, filiado ao MDB, ele foi eleito deputado federal por Minas Gerais. Na época, foi indicado para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Logo após isso, saiu para entrada no DEM e foi eleito senador em 2018.
Já Rogério Marinho é de Natal (RN) e tem 59 anos. Economista, ele iniciou a carreira política como integrante do movimento estudantil universitário, para depois ser eleito vereador de Natal, pelo PSB, em 2000.
O cargo de deputado federal foi ocupado por ele em 2006, 2010 e 2014, ganhando visibilidade ao ocupar papel importante de secretário especial da Previdência Social e Trabalho.
Em 2020, ele foi nomeado como ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, se elegendo pelo PL em 2022.