Durante convenção de oficialização de Técio Nunes como candidato à Prefeitura de Fortaleza, na manhã deste domingo (4), o presidente do Psol Ceará destacou a necessidade de abrir espaço para novos nomes do partido no poder municipal. Para Alexandre Uchôa, a nova bancada vai de embate ao conservadorismo.
"As eleições de Fortaleza é o nosso desafio, é a nossa arena atual desse combate. Se a gente não cuidar, a gente vai ter uma bancada extremamente conservadora. As forças de resistência vão ter que lutar muito, ocupar todas as esquinas, ocupar todos os territórios onde a gente puder estar. Porque a parte pior disso é que, se a gente não vence nas urnas, a gente tem um parlamento que vai votar tudo que há de ruim contra a classe trabalhadora", ressaltou Uchôa.
No encontro, o presidente do Psol Ceará ainda destacou o trabalho do vereador Gabriel Aguiar e da co-vereadora do Nossa Cara, Adriana Gerônimo, em nome da sigla.
O desafio dessa federação, o desafio coligação, é manter a nossa bancada na Câmara de Vereadores com Gabriel e com Adriana 'Nossa Cara', mas também nosso desafio é de ampliar essa bancada. Porque cada parlamentar do Psol vale por 10 na Câmara dos Vereadores
'Resistência é feita na rua, não fazendo concessões'
No discurso, Uchôa ainda lembrou da atuação de Renato Roseno na Assembleia Legislativa do Ceará e pontuou o olhar do partido para 2026 — ano de eleições presidenciais.
"Precisamos tirar o Renato Roseno daquela solidão. Não adianta deixar o camarada sozinho sem bancada, viu, Adriana e Gabriel? Precisamos vencer essas eleições. Porque em 2026, ao contrário de muitos partidos que estão abrindo espaço para extrema-direita, nós não vamos arredar. A gente acredita que resistência é feita na rua, não fazendo concessões", explanou Uchôa.
Deputado estadual pelo Psol e candidato a prefeito de Fortaleza em eleições passadas, Renato Roseno não participa do evento.
No encontro com os apoiadores, o presidente do Psol Ceará frisou ainda os problemas de Fortaleza ligados à desigualdade social, especulação imobiliária, ausência de creches e o enfrentamento para se conseguir um exame na rede municipal de saúde.