O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o trancamento de três investigações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no âmbito da extinta Operação Lava Jato e da Operação Zelotes.
As ações eram sobre doações da Odebrecht ao Instituto Lula, a compra do terreno para sediar o instituto e de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP) e supostas irregularidades na compra de caças suecos para a Aeronáutica no governo Dilma Rousseff.
As apurações já estavam suspensas por decisões do próprio Lewandowski, assinadas em setembro de 2021 e março de 2022.
O ministro argumenta que não há cabimento para que as ações continuem a tramitar em razão da "imprestabilidade das provas utilizadas, eivadas de vícios insanáveis, e claramente desprovidas de lastro probatório mínimo".
A decisão ocorre após um pedido dos advoagdos de Lula, no bojo do processo em que foram anuladas as provas produzidas contra ele no acordo de leniência celebrado entre a Odebrecht e o Ministério Público Federal.
Foi no âmbito da mesma reclamação que os advogados do presidente levaram ao Supremo relatórios com mensagens apreendidas do grupo de hackers que invadiu os celulares da extinta força-tarefa de Curitiba.