A pouco mais de um mês de encerrar o prazo inicialmente estabelecido de investigação, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Associações de PMs, da Assembleia Legislativa do Ceará decidiu prorrogar as investigações por mais 120 dias.
A decisão foi confirmada nesta terça-feira (23) pelo presidente do colegiado, o deputado estadual Salmito Filho (PDT). Ele anunciou ainda que o grupo seguirá trabalhando durante o recesso legislativo, tanto em dezembro quanto em janeiro.
Com o novo prazo, que ainda será discutido pelos parlamentares, a CPI pode avançar até abril do próximo ano.
“Nessa primeira etapa, seguimos o rigor da lei, que garante a solicitação de informações. Já recebemos alguns ofícios com informações, a partir do requerimento que aprovamos, agora as associações pediram renovação dos prazos”, disse o presidente do colegiado.
“Quem pediu para alargar os prazos não foram os deputados nem a CPI, mas sim as próprias investigações que são alvos das investigações. Atendemos a esse pedido de alargamento de prazo naquilo que é razoável para que eles possam contribuir com as informações solicitadas”, destacou o pedetista.
Ainda segundo Salmito, apesar da prorrogação do prazo, os deputados irão seguir nos trabalhos também durante o recesso da Casa. “Entraremos em 2022 trabalhando em janeiro, durante o recesso”, disse.
Informações
Nesta terça-feira, ocorreu a 8ª reunião ordinária do colegiado. Com quase duas horas de atraso e cumprindo apenas o quórum mínimo de cinco parlamentares, a CPI aprovou requerimento do deputado e relator da CPI, Elmano Freitas (PT).
O parlamentar solicita ao Ministério do Trabalho e Previdência a Redação Anual de Informações Sociais (Rais) de entidades relacionadas nos últimos cinco anos. “Estamos solicitando informações simples para cruzar com o que já temos em mãos e assim definir opiniões consistentes com provas sobre qualquer acontecimento”, afirmou o deputado.
Participaram da sessão desta terça os deputados Salmito Filho e Elmano Freitas, além de Queiroz Filho (PDT), Augusta Brito (PCdoB) e Romeu Aldigueri (PDT).