O ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), tomou posse como senador da República na tarde desta quarta-feira (1º), em Brasília. O petista se uniu a outros 26 parlamentares, novatos ou reeleitos, que juraram guardar a Constituição Federal e as leis do País e desempenhar fiel e lealmente o mandato.
A solenidade de posse teve início às 15 horas, presidida pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que concorre à reeleição como representante do Senado, apoiado pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O principal concorrente de Pacheco ao cargo é o ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL-RN), que é apoiado pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Quem também disputava a vaga era o senador cearense Eduardo Girão (Podemos), mas ele desistiu de última hora para apoiar Marinho.
Bancada cearense
Depois de tomar posse e participar da eleição da Mesa Diretora, Camilo pedirá afastamento do cargo para se dedicar às funções como ministro da Educação. Em seu lugar, assumirá a suplente Augusta Brito (PT), que já se movimenta nos bastidores para ocupar espaços importantes no Senado, como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Além da petista, a bancada cearense é composta por Cid Gomes (PDT) e Eduardo Girão. A vaga de Camilo era, antes, ocupada pelo tucano Tasso Jereissati (PSDB), que decidiu não concorrer à reeleição nas eleições gerais de 2022.
Acompanhe a sessão
PSD tem a maior bancada
Com 15 senadores dentre 81, o Partido Social Democrático (PSD), sigla à qual faz parte o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, detém a maior bancada da Casa no início desta legislatura. A composição partidária foi confirmada ao final da sessão de posse dos novos parlamentares.
A segunda legenda com a maior bancada no Senado é o Partido Liberal (PL), com 12 integrantes, e a terceira é o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).