Após acompanhar o desfile cívico-militar na manhã deste 7 de setembro, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou discurso eleitoral e fez campanha, inclusive pedindo o voto de seus apoiadores, além empenho da militância para convencer aqueles que têm opiniões diferentes.
"A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro. Vamos todos votar, vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós, vamos convencê-lo do que é melhor para o nosso Brasil", disse Bolsonaro.
O chefe do Executivo federal estava acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, do candidato a vice em sua chapa, o general Braga Netto, e de empresários aliados, incluvise alguns que foram alvos de mandados de busca e apreensão por compartilharam no WhatsApp mensagens contra a democracia do Brasil.
'O bem sempre vence o mal'
Ainda em seu discurso, o presidente falou sobre a luta do "bem contra o mal", direcionando a fala aos seus adversários.
"Sabemos que temos pela frente uma luta do bem contra o mal, um mal que perdurou por 14 anos em nosso país, que quase quebrou a nossa pátria e que agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão. O povo está do nosso lado. O povo está do lado do bem. O povo sabe o que quer", continuou.
Em outro trecho, o presidente listou, entre os "momentos bons" da história do Brasil, o golpe militar que desencadeou mais de duas décadas de ditadura.
"Queria dizer que o Brasil já passou por momentos difíceis, mas por momentos bons, 22 (revolta tenentista), 35 (intentona comunista), 64 (golpe militar), 16 (impeachment de Dilma Rousseff), 18 (eleição presidencial) e agora, 22. A história pode repetir, o bem sempre venceu o mal. Estamos aqui porque acreditamos em nosso povo e nosso povo acredita em Deus", disse Jair Bolsonaro.