Vídeo mostra bate-boca entre Paulo Teixeira e Diego Garcia na Câmara; assista
Discussão ocorreu durante sessão da comissão especial que analisa o projeto que autoriza o cultivo de Cannabis
O vice-líder da Oposição e presidente da comissão especial que analisa o projeto que autoriza o cultivo de Cannabis sativa para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais, Paulo Teixeira (PT-SP), disse que foi agredido pelo deputado Diego Garcia (Podemos-PR). A confusão ocorreu devido a impasse sobre uma decisão durante sessão da Câmara dos Deputados, na manhã desta terça-feira (18).
O desentendimento começou quando Garcia fez um requerimento para adiar a discussão, mas foi negado. Teixeira fez uma votação geral para que, quem concordasse, se manifestasse. Como não houve manifestações, ele negou o requerimento. Alguns deputados pediram, então, uma votação nominal, mas o presidente da comissão negou.
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A partir daí, a discussão ganhou fôlego. Garcia levantou de seu lugar no plenário, foi até a mesa de Teixeira, empurrou seu computador, deu um tapa em seu peito e o empurrou.
Logo após, o parlamentar precisou ser acalmado pelos deputados para que a reunião pudesse ser retomada. Os deputados continuaram a discutir por algum tempo, mas sem novas agressões físicas.
"Esse deputado chegou aqui na frente e me deu um murro no peito" disse Teixeira. Diego Garcia então gritou que não deu um murro. Teixeira afirmou então que ia pedir o filme. "Você me empurrou", exclamou o presidente da comissão. Garcia rebateu e disse que "não teve violência".
A sessão foi retomada e ainda estava em andamento na Câmara por volta das 13h20. A matéria em discussão é o PL 399/2015, que tornaria possível a comercialização de medicamentos que tenham a Cannabis em sua composição.
"Maconheiros"
Durante a sessão, houve confusão sob o argumento de que alguns parlamentares eram "maconheiros". O deputado pastor Eurico (Patritoas-PE) afirmou estar preocupado com a participação de “muitos maconheiros” nas audiências, incluindo deputados.
"Muitos deputados que parecem que gostam bem da erva, estiveram aqui só para fazer essa movimentação pró, a favor da legalização da plantação, do consumo, em todos aspectos. Então, nós estamos preocupados", disse.